PINTORES ALAGOANOS

PINTORES ALAGOANOS

O Estado de Alagoas é valorizado pela pluralidade cultural e as criações artísticas espalhadas por toda parte, dando um colorido todo especial e também contando a história do nosso povo, através da música, da dança, escultura e principalmente a pintura em tela e mural.

Podemos destacar alguns pintores, de peculiar talento como:

DÊNIS MATOS

Marcélo Denis de Portela Matos nasceu em Maceió, Alagoas. Iniciou o seu estudo de Arte Moderna em 1970, por intermédio do Departamento de Arte e Cultura (DAC) de Alagoas. Fez vários cursos nas áreas das Artes Plásticas e participou de inúmeras coletivas e individuais, ao longo de sua carreira como pintor, conquistando lugar de destaque no cenário das artes em nosso Estado. Expõe no VIII Salão TRT 19ª Região, as seguintes obras, na técnica mista (permanent marker, tinta e verniz acrílico) sobre tela, da série Monumentos da Natureza da Terra Alagoana.

Cobra Fuma

PERSIVALDO FIGUEIRÔA

Natural de Vertentes , Pernambuco. Há 17 anos reside em Maceió. Estudou Desenho e Pintura no Instituto Universal Brasileiro e no Ateliê Edmilson Sales. Vem participando de diversas exposições, desde 1999. É um artista apaixonado pela pintura de Picasso, com seus traços marcantes e figuras propositadamente distorcidas. Fala da sua arte com o mesmo encanto: “meu trabalho é multicolorido, algumas vezes apresentando tom sépia; no entanto, a paixão pelas cores primárias são evidenciadas, acentuando-se a isso todo o calor e beleza do Nordeste. Quanto ao estilo, sigo a linha figurativa com grande influência abstrata.” Três obras figuram no VIII Salão, da série Teatro de Marionetes, na técnica óleo sobre tela..

 Simão e
GRAÇA DIAS

Alagoana, Maria das Graças Lima Dias iniciou-se na arte em 1993. Fez Curso de Desenho e Pintura na Escola de Belas Artes de Alagoas (Cenarte). Participou de diversas exposições em salões, galerias e espaços culturais de Alagoas, entre os quais o Shopping Iguatemi, 1995, 1997, 1998, 1999 e 2000; Caixa Econômica Federal, 1995 e 1996; I Bienal do Livro e da Arte, 1998; III e VII Salão TRT 19ª Região de Pintores Alagoanos, 1998 e 2002; Armazém 384, 1999 e 2000, entre outros. Neste VIII Salão TRT, apresenta da série Renda de Urupema, na técnica acrílica sobre fibra vegetal
a de Cada Dia


CÉLIA MALTA

O estilo desta alagoana, natural de Mata Grande, é contemporâneo, figurativo e abstrato, com traços impressionistas marcados pelo contrastes de cores, formas e luzes. Célia Malta freqüentou os cursos dos reconhecidos professores Lourenço Peixoto, Estefânia Gòes e Edmilson Salles. Participou de diversas exposições e salões no Hotel Jatiúca, Armazém Sebrae, Iate Clube Pajuçara, Casa da Palavra, Fundação Pierre Chalita entre outros.
Casario 2 

MARLÔ PEDRA

Marlô Neise Pedra Jorge é paulistana radicada em Alagoas. Artista dotada de extraordinária sensibilidade estética, tornou-se responsável por vasta produção pictórica apresentada em dezenas de exposições coletivas e individuais. Premiada em vários eventos, suas obras chegaram a ser objeto de tese em curso superior. No VIII SALÃO TRT 19ª REGIÃO DE PINTORES ALAGOANOS, apresenta três obras, “COPOS DE LEITE” (80 x 80 cm), em acrílica sobre tela c/espátula.


NANÁ LOUREIRO

Natural de Maceió, AL, iniciou-se nas artes em 1987, praticando o acadêmico em ateliês como o de D. Salles e Pierre Chalita, até chegar a um estilo próprio. Participou de inúmeras exposições, desde 1991, realizadas no Estado de Alagoas. Foi destaque no concurso iconográfico “Imagens das Alagoas” promovido pela Secretaria de Turismo e Fundação Teatro Deodoro.

III da Serie Etda Serie Etni
RITA VILELA
 
Natural de Maceió - AL, desde estudante primária a artista envolveu-se com as artes plásticas, a música e o teatro. Em sua formação, teve aulas de desenho com o professor Tenório e pintura de OST com o professor Bismarck, ambos cursos no Cenart. Posteriormente, freqüentou as aulas dos professores Odete, Oswaldo Cruz e Sales,além de cursos de texturas diversas e acrílica, com os professores Chico Simas e Lúcio Santos. Suas individuais foram realizadas no Ministério da Saúde, Banco do Brasil, Festolândia e nos Shoppings Farol e Iguatemi. Participou de diversas coletivas em Maceió. Suas produções são acadêmicas e abstratas.
irafAnjo

SANDRA NEVES
Natural de Maceió, Alagoas. Formada pela UFAL em Arquitetura e Urbanismo, é uma artista autodidata. Sua primeira individual realizou-se em 1999, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura de Maceió. No período de 2 000 a 2002, participou de feiras em Alagoas e Tocantins, através do projeto “Alagoas Presente”. Em 2002, realizou sua segunda individual, promovida pela Instituto Soraya Toledo, em Maceió. Naquele ano, além da classificação no Salão do TRT, participou da Exposição de Aniversário da Associação Comercial de Maceió. No VIII SALÃO TRT 19ª REGIÃO DE PINTORES ALAGOANOS, expõe três obras, todas em textura sobre tela, todas. As obras tratam da necessidade do homem de integração com a natureza, de auto-conhecimento e da relação humana com o movimento.


WALFRIDO ALENCAR

Alagoano, logo cedo, dedicou-se às letras e às artes. Fixou-se no Recife, onde esteve presente em inúmeros movimentos culturais. Transferindo-se para o estado de São Paulo, participou de várias coletivas, em Campinas, Rio Claro e na capital paulistana. Tem sido um divulgador das belezas de Alagoas, nos estados por onde passa. As telas que apresenta neste VIII SALÃO TRT 19ª REGIÃO DE PINTORES ALAGOANOS são uma homenagem ao ilustre poeta do azul, Carlos Pena Filho de Recife (PE), todas na técnica óleo sobre tela.


A porta que não existia


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CINEMA

CINEMA

Cinema (do grego: κίνημα - kinema "movimento") inclui a técnica de projetar imagens para criar a impressão de movimento, bem como uma arte e a indústria cinematográfica. As obras cinematográficas (mais conhecidas como filmes) são produzidas através da gravação de imagens do mundo com câmeras, ou pela criação de imagens utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais.
Os filmes são feitos de uma série de imagens individuais chamadas fotogramas. Quando essas imagens são projetadas de forma rápida e sucessiva, o espectador tem a ilusão de que está ocorrendo movimento. A cintilação entre os fotogramas não é percebida devido a um efeito conhecido como persistência da visão, pelo qual o olho humano retém uma imagem durante uma fração de segundo após a fonte ter sido removida. Os espectadores têm a ilusão de movimento devido a um efeito psicológico chamado movimento beta.
O cinema é um artefato cultural criado por determinadas culturas, que refletem as mesmas e, por sua vez, as afetam. O cinema é considerado uma importante forma de arte, uma fonte de entretenimento popular e um método poderoso para educar - ou doutrinar - os cidadãos. Os elementos visuais dão aos filmes um poder de comunicação universal. Alguns filmes se tornaram mundialmente populares ao usarem técnicas de dublagem ou legendas, que traduzem o diálogo.
A origem do nome "cinema" vem do fato de que o cinematógrafo, historicamente, foi o primeiro equipamento utilizado para o registro e exibição de filmes. Por metonímia, a palavra também pode se referir à sala de espetáculos onde são projetadas obras cinematográficas.
A invenção da fotografia, e sobretudo a da fotografia animada, foram momentos cruciais para o desenvolvimento não só das artes como da ciência, em particular no campo da antropologia visual.
O cinema é possível, graças à invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière no fim do século XIX. Em 28 de dezembro de 1895, no subterrâneo do Grand Café, em Paris, eles realizaram a primeira exibição pública e paga de cinema: uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada, já que os rolos de película tinham quinze metros de comprimento. Os filmes até hoje mais conhecidos desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos exprimem bem o conteúdo. Apesar de também existirem registros de projeções um pouco anteriores a outros inventores (como os irmãos Max Skladanowsky [1] [2] e Emil Skladanowsky na Alemanha), a sessão dos Lumiére é aceita pela maciça maioria da literatura cinematográfica como o marco inicial da nova arte. O cinema expandiu-se, a partir de então, por toda a França, Europa e Estados Unidos, através de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière, para captar imagens de vários países.
Nesta mesma época, um mágico ilusionista chamado Georges Méliès, que comandava um teatro nas vizinhanças do local da primeira exibição mencionada, quis comprar um cinematógrafo, para utilizá-lo em seus números de mágica. No entanto, os Lumière não quiseram vender-lhe, e o pai dos irmãos inventores chegou a dizer a Meliès que o aparelho tinha finalidade científica e que o mágico teria prejuízo, se gastasse dinheiro com a máquina, para fazer entretenimento. Meliès conseguiu um aparelho semelhante, depois, na Inglaterra, e foi o primeiro grande produtor de filmes de ficção, com narrativas, voltadas para o entretenimento. Em suas experimentações, o mágico descobriu vários truques que resultaram nos primeiros efeitos especiais da história do cinema. Foi o responsável, portanto, pela inserção da fantasia na realização de filmes.
Logo depois, nas duas primeiras décadas do século XX, o diretor estadunidense David W. Griffith, um dos pioneiros de Hollywood, realizou filmes que fizeram com que ele fosse considerado pela historiografia cinematográfica o grande responsável pelo desenvolvimento e pela consolidação da linguagem do cinema, como arte independente, apesar das polêmicas ideológicas em que se envolveu. Ele foi o primeiro a criar filmes em que a montagem e os movimentos de câmera eram empregados com maestria e, com isso, estabeleceu os parâmetros do fazer cinematográfico dali em diante. Destaque para "Intolerância", admirado até hoje entre cineastas e cinéfilos.
Como forma de registrar acontecimentos ou de narrar histórias, o Cinema é uma arte que geralmente se denomina a sétima arte, desde a publicação do Manifesto das Sete Artes pelo teórico italiano Ricciotto Canudo em 1911. Dentro do Cinema existem duas grandes correntes: o cinema de ficção e o cinema documental.
Como registro de imagens e som em comunicação, o Cinema também é uma mídia. A indústria cinematográfica se transformou em um negócio importante em países como a Índia e os Estados Unidos, respectivamente o maior produtor em número de filmes por ano e o que possui a maior economia cinematográfica, tanto em seu mercado interno quanto no volume de exportações.
Em seus primórdios, o cinema era um reflexo da realidade, como nos documentários dos irmãos Lumière, mas a partir das fantasias de Méliès passou a ser valorizado como uma verdadeira arte, com seus próprios recursos expressivos. O cinema é um meio de comunicação de massa, uma arte coletiva, concebida como espetáculo que pode incitar à reflexão e ao mesmo tempo divertir. Assistir a um filme supõe isolar-se da vida cotidiana a fim de participar dos sentimentos e emoções que a película provoca; é freqüente uma interrelação entre o espectador e alguns personagens.
Seis meses após inventado, o cinema chegou ao Brasil. A primeira sala exibidora inaugurou-se na rua do Ouvidor, Rio de Janeiro, em julho de 1897, e 15 anos depois os filmes eram a diversão favorita dos brasileiros. No entanto, as produções eram esporádicas. Acreditam os pesquisadores ter sido o italiano Afonso Segreto o primeiro a registrar imagens do país com uma câmara, em 1898, e nos primeiros dez anos só se produziram alguns filmes de atualidades e ficção de curta-metragem. Mas de 1908 a 1911 fizeram-se películas de todos os gêneros: melodramas, épicos, comédias, dramas históricos, adaptações de peças teatrais, obras religiosas e sátiras políticas como Pega na chaleira, sobre os bajuladores do senador Pinheiro Machado. Os pioneiros mais notáveis foram Paschoal Segreto, Júlio Ferrez, Alberto Botelho e o português Antônio Leal, autor do policial Os estranguladores.


 Fonte de pesquisa: Livro história da arte ( Graça Proença) e internet (Wikipédia-a enciclopédia livre).

























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Movimentos Artisticos e Literários do século XX

MOVIMENTOS ARTISTICOS E LITERÁRIOS DO SÉCULO XX

     A Arte do século XX, tão rica como diversificada, é fruto do conjunto de revoluções operadas no continente europeu a partir de meados do século XIX. A Revolução Industrial, o surgimento da Fotografia, a Revolução Russa, a primeira e a segunda guerra mundiais e a queda do muro de Berlim, foram momentos significativos que mudaram a forma de ver e sentir do mundo Ocidental e, por consequência, a forma de se expressar
Assim, a pintura do século XX marca uma ruptura com os cânones do passado, com o classicismo conservador marcado pela representatividade e condicionada pela tradução da realidade objetivo.

Vejamos alguns movimentos desta época.
Expressionismo
16 de Outubro
Movimento de “avant-garde” europeia, o Expressionismo é menos um estilo do que uma corrente que exprime o sentimento existencial de uma jovem geração. A partir de 1920, os artistas expressionistas – especialmente na Alemanha, mas também em outros países europeus – abandonaram as convenções, libertaram-se da descrição impressionista da natureza, revoltaram-se contra os ideais burgueses e a nostalgia do classicismo greco-romano. Os expressionistas procuraram dar um novo rosto às experiências mais elementares: optaram por cores violentas e simplicidade das formas; apaixonaram-se pelo obscuro e abstrato. Os seus universos picturais tanto podem testemunhar o fervilhar urbano como a melancolia do paraíso perdido. Friedrich Nietzsche (1844-1900), o filósofo subversivo, é considerado o modelo perfeito do homem expressionista, liberto de toda a autoridade e materialismo.
Artistasexpressionistas
George Grosz, Vassily Kandinsky, August Macke, Max Pechstein, Egon Schiele, Ernst Ludwig Kirchner. O que disse Max Pechstein (1881-1955)Trabalhar! Êxtase! Esmagar os cérebros! Mastigar, devorar, engolir, pôr em desordem! Dores de parto voluptuosas! Estalidos do pincel, mergulhar nas telas com alegria. Pisar com os pés os tubos de tinta (...).


Cubismo
23 de Outubro
Pintado entre 1906 e 1907, As Meninas de Avinhão de Pablo Picasso (1881-1973) é considerado o primeiro quadro cubista de grande dimensão. Com a obra o pintor espanhol abria as portas à primeira revolução na arte do século XX e parecia cumprir o preconizado pelo pós-impressionista Paul Cézanne: “Todas as formas da natureza se reduzem à esfera, cone e cilindro”. Os cubistas desafiaram a regras clássicas da representação espacial, da coloração naturalista e da reprodução dos corpos nas proporções naturais. A ilusão de espacialidade deu lugar à bi dimensionalidade e aos corpos planos. As representações cubistas não mostram os objetos tal como são vistos pelo olho. Cada motivo é representado a partir de diversos ângulos de percepção que o espectador é convidado a descobrir e explorar. O cubismo teve o seu melhor momento entre 1907 e 1914, mas mudou para sempre a forma de ver a realidade.
Artistas cubistas
Pablo Picasso, Georges Braque, Fernand Léger, Juan Gris, Jean Metzinger.O que disse Pablo Picasso (1881-1973)O cubismo persegue objetivos plásticos. É um meio único para expressar o que conseguimos entender com os olhos e com o espírito (...). Foi para todos nós uma fonte de alegrias inesperadas, uma fonte de descobertas.

Surrealismo
30 de Outubro
O Surrealismo surgiu em Paris no período compreendido entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Revoltado com o estilo de vida superficial e contaminado pela ciência da sociedade burguesa – que culpava pelo início da Primeira Grande Guerra –, um grupo de artistas tentou banir a racionalidade e a lógica do processo criativo. Inspirados pelas ideias de Freud acerca do subconsciente, os surrealistas recusaram o materialismo burguês e procuraram a liberdade e espontaneidade através da exploração do sonho e da alucinação. Para os artistas surrealistas, a capacidade de ver não vinha do olho mas sim do interior, do subconsciente. Processos como a escrita automática, no nível da literatura, ou a colagem e a decalcomania, no nível das artes plásticas, tornaram-se muito populares entre os surrealistas que as utilizavam na produção dos seus jogos de associação livre de sentidos.
Artistas surrealistas
Giorgio de Chirico, Salvador Dalí, Max Ernst, Joan Miró, René Magritte.O que disse André Breton (1896-1966)O mais simples acto surrealista consiste em ir para a rua com pistolas em punho e disparar ao acaso para a multidão o mais possível.

Dadaismo
6 de novembro
Em 1916, um conjunto de artistas plásticos, escritores, filósofos e políticos reuniam-se no Cabaret Voltaire, em Zurique. Com a Primeira Guerra Mundial como pano de fundo, este encontro constituiria o ponto de partida para a disseminação do pensamento dadaísta, primeiro na Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos. O Dadaísmo não foi apenas uma corrente artística. Pelo contrário, tratou-se de um verdadeiro movimento literário, musical, filosófico e até político. Os dadaístas rejeitavam os valores burgueses e os sistemas estéticos a eles associados. O seu objetivo era desafiar a lógica, a moral e as convenções através da criação de uma anti-arte provocadora. Apesar de existirem grupos muito ativos de artistas dadaístas em cidades como Hanôver, Colônia e Nova Iorque, foram em Paris, no início da década de 20, que o movimento atingiu o seu auge tardio e final.
Artistas dadaístas
Hans Arp, Raoul Hausmann, Johannes Baader, Marcel Duchamp, Max Ernst, Kurt Schwitters, Hannah Höch.O que disse Johannes Baader (1875-1955):O dadaísta é alguém que tem a paixão de viver em todas as suas formas libertas e que sabe e diz: a vida não está aqui, mas da, da (ali, ali)!

5. Realismo
13 de Novembro
Este estilo de representação próximo da realidade compreende um vasto espectro de abordagens, como o neo-realismo, o realismo fotográfico, o cool realism, entre outros. Mas as suas origens, no âmbito das artes plásticas, remontam ao século XIX, quando uma tendência artística adaptou esta designação para se diferenciar dos movimentos dominantes na época. O método de representação associado a este estilo foi desenvolvido, sobretudo, pelo pintor francês Edouard Manet. Na sua evolução, o aparecimento da fotografia teve um profundo efeito sobre as obras realistas. Em geral, o Realismo e as suas diversas manifestações não possuem um conteúdo comum: nos Estados Unidos, se Edward Hopper (1882-1967) representa imagens frias (como Morning Sun, de 1952), Charles Sheeler (1883-1965) produz imagens industriais (como City Interior, de 1936). Por isso, apesar da denominação “realista” e da representação do real de forma exato e objetiva, destaca-se, entre os vários artistas, um pluralismo estilístico, associado à interpretação subjetiva da realidade.
Artistas realistas
Diego Rivera, Balthus, Giorgio Morandi, Tamara de Lempicka, Edward Hopper, Gerhard RichterO que disse o historiador de arte John Berger:O realismo não é um estilo, senão uma aproximação e um objetivo.
6. Futurismo
20 de Novembro
1909 foi o ano da “revolução” futurista em Itália: Marinetti publicou a 20 de Fevereiro o primeiro Manifesto do Futurismo, uma nova fórmula da arte-acção. Durante as três décadas seguintes, vários artistas de diferentes campos culturais reuniram-se com o objetivo comum de renovar a vida social, tomando como ponto de partida os novos desenvolvimentos técnicos e as últimas descobertas científicas. Assim, o Futurismo não se define como uma tendência vanguardista, mas um movimento vital que glorifica de modo ilimitado a técnica e a velocidade numa sociedade industrializada. Em consequência, o automóvel é, na opinião dos futuristas, mais belo do que uma tradicional obra de arte. Na pintura, os artistas Balla (1871-1958), Boccioni (1882-1916), Carrà (1881-1966), Russolo (1885-1947) e Severini (1883-1966) subscreveram a 11 de Fevereiro de 1910 o Manifesto dos Pintores Futuristas. Entre os oito princípios propostos, apenas se distinguia vagamente um objetivo estético: “Representar e enaltecer a vida atual, incessante e tumultuosamente transformada pela ciência vitoriosa”.
Artistas futuristas
Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Luigi Russolo, Gino Severini, Giacomo BallaO que disse Anton Giulio Bragaglia (1890-1960):Realizaremos plenamente os nossos objetivos artísticos quando o movimento seja para nós uma sensação puramente dinâmica…

ExpressionismoAbstrato
27 de Novembro
Uma nova geração de artistas em Nova Iorque, nos anos 40, deu origem ao Expressionismo Abstrato, um nome e um movimento que eles próprios renegavam. Por quê? A definição de um estilo ou a caracterização do grupo limita o individualismo dos artistas, as suas diferentes interpretações e criações. Os antecedentes deste movimento artístico remontam aos anos 20 e 30 e a três momentos cruciais – a Federal Arte Project (FAP), de Franklin D. Roosevelt, e as exposições Cubismo e Arte Abstrata e Arte Fantástica, Dadaísmo, Surrealismo no Museum of. Modern Art. Pela primeira vez, artistas como Willem de Kooning (1904-1997), Arshile Gorky (1904-1948), Lee Krasner (1908-1984) e Jackson Pollock (1912-1956) puderam sobreviver a partir do seu trabalho artístico, ao mesmo tempo em que se influenciavam reciprocamente. Os expressionistas abstratos interessavam-se pelo subconsciente como fonte de inspiração, pelas técnicas pictóricas do Surrealismo e pela concepção da pintura como “exploração, afirmação e expressão de um mesmo”.
Expressionistas abstratas
Mark Tobey, Mark Rothko, Franz Kline, Willem de Kooning, Barnett Newman, Jackson PollockO que disse Hans Hofmann (1880-1966)A possibilidade de simplificar uma coisa significa prescindir do irrelevante para expressar o essencial.
ArteFantástico
4 de Dezembro
Apesar do fantástico estar presente em várias tendências artísticas (nomeadamente o Surrealismo, o Dadaísmo, entre outras), apenas no século XX se pode considerar a Arte Fantástica como um gênero independente. É habitual definir- se esta corrente artística como um contraponto da arte convencional, mas também se pode encontrar nela uma formulação concreta do real. O fantástico é abordado nas artes plásticas, na literatura, na arquitetura, na música, no cinema e até na ciência. Nas artes plásticas, esta tendência evoluiu, ao longo do século XX, de uma visão fantástica do mundo, da natureza e do universo para uma contemplação introspectiva da pessoa, do indivíduo, do corpo e do eu. Os vários artistas que se identificam com este movimento não têm uma nacionalidade e cultura comuns: Wifredo Lam (1902-1982) é cubano, Sidney Nolan (1917-1992) é australiano, Frida Kahlo (1907-1954) é mexicana, Peter Blume (1906-1992) nasceu na Rússia e viveu nos Estados Unidos.
Artistas fantásticos
Peter Blume, Salvador Dali, Giorgio de Chirico, Frida Kahlo, Gustav Klimt, Leonor FiniO que disse Roger Caillois em L’Image Fantastique:O fantástico (…) revela um escândalo, uma fenda, uma estranha ruptura insuportável para o mundo real (…) há que ter em conta que num mundo cada vez mais estranho, o fantástico necessita de todo o sentido
.PopArte
11 de Dezembro
Com origem na Inglaterra dos anos 50, é nos Estados Unidos, durante a década de 60, que a Pop Art. conhece o seu período mais próspero. Reagindo ao Expressionismo Abstrato, que, a partir dos anos 40, floresce em solo norte-americano e reforça a individualidade do criador através da rejeição dos elementos figurativos, artistas como Andy Warhol (1931-1987) , Roy Lichtenstein (1923-1997) ou Tom Wesselmann (1931) transpõem para o campo da arte a iconografia da cultura popular. A publicidade, a fotografia, a banda desenhada e o design tornam-se a sua principal fonte de inspiração. A Pop Art. celebra a linguagem da cultura urbana e as maravilhas da sociedade de consumo: garrafas de Coca-Cola, latas de sopa ou até pacotes de detergente são reproduzidos vezes sem conta. O abismo entre a cultura de elite e a cultura popular é ultrapassado e o quotidiano torna-se arte.


Fonte de pesquisa : Livro Historia da arte (Graça Proença) e internet (Wikipédia, a enciçopledia livre).

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As funções da arte

AS FUNÇÕES DA ARTE


Uma das funções tem como finalidade possibilitar os processos de percepção, sensibilidade, cognição, expressão e criação fazendo que o homem se desenvolva em todos os aspectos, ela é uma função individual trabalhando com o próprio eu.
Como função social podemos perceber a arte como uma linguagem que ultrapassa a função da comunicação simples e pura, pois transmite idéias, os sentimentos e as informações que transformam as idéias, os sentimentos e as informações já existentes influenciando culturalmente o meio fazendo assim uma interação homem e sociedade.

Existe também a função ambiental cuja alfabetização estética, leva o homem a observar o meio que o cerca, reconhecendo a organização de suas formas, luzes e cores, suas harmonias e desequilíbrios, a sua estrutura natural, bem como a construída. O homem transforma a natureza com o seu trabalho.
Arte é matéria transformada, concreta, ocupa lugar no espaço

.
Assim as manifestações artísticas de uma sociedade numa determinada época é a maneira como os homens nela vivem e pensam. Na roupa, nos edifícios, na literatura, estão inscritos os valores da sociedade, seus hábitos e sua mentalidade. Sendo a arte a passagem direta de uma tendência nascida de uma raça, modificados pelo clima social e pelo momento histórico, a sua função é manifestar as qualidades étnicas e psíquicas dos povos e condensar os aspectos significativos das etapas da evolução da humanidade.
Em muitas sociedades, a arte é utilizada como forma de homenagear os deuses, ou seja, está ligada à religião. Observe como as igrejas, os templos e os túmulos são locais em que a arte se manifesta em todos os tempos. Indumentárias, objetos que são usados em rituais, instrumentos musicais, adereços, imagens, completam os cenários das cerimônias religiosas.
Em outras culturas e épocas, a arte surge, independentemente de religião, unicamente como forma de expressão para quem produz, e como oportunidade de experiência especial para quem aprecia. Qualquer que seja sua direção, a arte está em toda parte e é um elemento definidor da identidade de um povo, de um grupo social e de um indivíduo
.

A preocupação com a arte é algo que vem acontecendo desde a Antiguidade. No entanto, foi só no século XX que a arte passou a ser valorizada por si, como objeto que possibilita uma experiência estética por seus valores. Dependendo do tipo de interesse, podemos distinguir 3 funções principais para a arte: a pragmática, a naturalista e a formalista
.
Função pragmática ou utilitária – Segundo essa função, a arte serve como meio para se alcançar um fim não-artístico, não sendo valorizada por si mesma, mas por sua finalidade. Esses fins não-artísticos variam muito no decorrer da história. A partir desse ponto de vista, os critérios para se avaliar uma obra de arte são exteriores à obra: não interessa saber se a obra tem ou não qualidade estética, basta que se avalie, do ponto de vista moral, a finalidade à qual a obra serve. Esse é o critério moral. O outro é o critério da eficácia da obra em relação à sua finalidade, isto é, se a obra conseguiu atingir o objetivo a que se propôs.

Função naturalista – O interesse está mais voltado para o conteúdo da obra do que para seu modo de apresentação. Exemplo: os retratos. Os critérios de avaliação de uma obra de arte do ponto de vista da função naturalista são: a correção da representação, a inteireza ou integridade do assunto e o vigor da representação: ficamos convencidos da sua existência?

Função formalista – Visa a forma de apresentação a obra de arte. É o único dos interesses que se ocupa da obra de arte como tal e por motivos estéticos. Os critérios de avaliação desse do ponto de vista são tirados da própria obra, ou seja, os princípios e organização interna dos elementos que compõem uma obra de arte variam de acordo com cada novo projeto.

 Fonte de pesquisa: Livro história da arte ( Graça Proença) e internet (Wikipédia-a enciclopédia livre).
Você já parou para pensar porque se transforma barro em objetos, pinta-se um pedaço de tecido com tintas extraídas da natureza ou ainda requebra-se o corpo?
Andando pelas ruas de sua cidade, você passa por uma praça e vê uma escultura, em um edifício vê um mural de azulejos ou de pintura, em uma igreja vê um mosaico ou um vitral colorido. Se você é observador, sensível, com certeza gosta de ficar olhando para tudo isso. Essas formas, diferentemente dos objetos utilitários que se usa no dia-a-dia, têm função de encantar, de provocar a reflexão e admiração, de proporcionar prazer e emoção. Essas sensações são despertadas por um conjunto de elementos: a imaginação do artista, a composição, a cor, a textura, a forma, a harmonia e a qualidade da idéia.
Observamos então, que, a Arte tem diversas funções na vida do homem.

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Arte Moderna

     A Semana de Arte Moderna ocorreu em uma época cheia de turbulências políticas, sociais, econômicas e culturais. As novas vanguardas estéticas surgiam e o mundo se espantava com as novas linguagens desprovidas de regras. Alvo de críticas e em parte ignorada, a Semana não foi bem entendida em sua época. A Semana de Arte Moderna se encaixa no contexto da República Velha, controlada pelas oligarquias cafeeiras e pela política do café-com-leite.
    O capitalismo crescia no Brasil, consolidando a República e a elite paulista, esta totalmente influenciada pelos padrões estéticos europeus mais tradicionais.
Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano, órgão do partido governista paulista, em 29 de janeiro de 1922.

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